Vamos ser sinceros: quem nunca sonhou em ter uma vida financeira mais tranquila? Em não se preocupar com as contas no fim do mês e poder realizar alguns sonhos? Eu certamente já passei por isso. Foi nesse momento de busca por respostas que um pequeno livro, escrito há mais de 100 anos, caiu nas minhas mãos: “A Ciência de Ficar Rico”. O nome é ousado, quase pretensioso. Confesso que meu primeiro pensamento foi: “Lá vem mais uma fórmula mágica”. Mas decidi dar uma chance. Afinal, a quantidade de pessoas que afirmam ter suas vidas transformadas por ele é impressionante.
Este não é um livro sobre investimentos, planilhas de Excel ou estratégias para economizar no cafezinho. É um manual sobre a mente. Wallace D. Wattles propõe que enriquecer é uma ciência exata, como a matemática, e que qualquer pessoa, independentemente de onde esteja agora, pode alcançar a prosperidade se seguir um “Certo Modo de Pensar e Agir”. Ao longo das próximas linhas, vou compartilhar minha experiência real com a leitura e aplicação desses conceitos. Analisei cada capítulo, testei os princípios no meu dia a dia e agora vou te contar, sem rodeios, o que funciona, o que exige atenção e para quem este livro é realmente indicado.
O que diz o fabricante?
Segundo Wallace D. Wattles, o universo é feito de uma “Substância Pensante” ou “Matéria Informe” da qual todas as coisas são feitas. Essa substância é inteligente, viva e responde aos nossos pensamentos. A promessa central do livro é que, ao imprimir um pensamento claro e focado de riqueza nessa substância, combinado com fé e gratidão, você coloca em movimento forças criativas que trarão até você as oportunidades e recursos necessários. O autor defende que não se trata de competir com os outros por uma riqueza limitada, mas sim de criar riqueza a partir dessa fonte infinita. A ideia é que há mais do que o suficiente para todos.
O livro apresenta um método prático, quase como uma receita de bolo, para alinhar seus pensamentos e ações com esse princípio criativo. Não se trata apenas de desejar, mas de um processo completo que envolve visão, fé, gratidão e, crucialmente, ação. As promessas são ousadas e diretas, focadas em mostrar um caminho claro e sem desvios para a prosperidade.
- Existe uma ciência para ficar rico, e é uma ciência exata, como a álgebra ou a aritmética.
- O pensamento é a única força que pode produzir riquezas tangíveis a partir da Substância Informe.
- Para enriquecer, é preciso pensar e agir de um “Certo Modo”.
- O homem pode formar coisas em seu pensamento, e, imprimindo seu pensamento na Substância Informe, pode causar a criação da coisa em que pensou.
- A gratidão é um elemento fundamental, pois mantém você conectado à fonte criativa e evita a insatisfação.
- A ação é indispensável. Você deve agir de forma eficiente no seu presente, fazendo cada dia tudo o que pode ser feito naquele dia.
- A competição deve ser eliminada. O foco deve ser na criação, não em tirar algo de outra pessoa.
O que dizem os compradores?
Ao pesquisar a opinião de outros leitores, fica claro que “A Ciência de Ficar Rico” causa um impacto profundo. Muitas pessoas o descrevem como um divisor de águas. O que mais chama a atenção nos comentários é a simplicidade e a praticidade da mensagem. Diferente de outros livros do gênero, que podem ser densos e abstratos, a obra de Wattles é curta, direta e vai direto ao ponto. Leitores relatam uma mudança imediata na forma de enxergar o dinheiro e as oportunidades, sentindo-se mais empoderados e no controle de seu destino financeiro. A sensação de que é possível mudar a própria realidade apenas ajustando a mentalidade é um tema recorrente e poderoso nos depoimentos.
Eu estava completamente perdida, pulando de um emprego para outro, sempre sentindo que faltava algo. Esse livro me deu um norte. A ideia de ‘agir no certo modo’ no meu trabalho atual, por mais simples que fosse, mudou tudo. Parei de reclamar e comecei a dar o meu melhor. Em três meses, recebi uma proposta para uma vaga que eu nem sabia que existia na empresa. É simples, mas funciona.
Juliana Costa
Já tinha lido ‘O Segredo’ e outros livros sobre a lei da atração, mas sempre senti que faltava a parte prática. ‘A Ciência de Ficar Rico’ preencheu essa lacuna. O capítulo sobre a ação eficiente é ouro puro. Entendi que não adianta só visualizar, tem que fazer o seu melhor hoje, agora. Foi o que me deu o empurrão para começar meu pequeno negócio.
Carlos Silva
Pontos de atenção
Apesar de todo o impacto positivo, é preciso ser honesto sobre alguns pontos que podem ser um desafio para o leitor moderno. Primeiramente, o livro foi escrito em 1910. A linguagem é, por vezes, formal e reflete os costumes da época. O uso constante do termo “homem” para se referir à humanidade, por exemplo, pode incomodar alguns leitores. Minha sugestão é ler com um filtro histórico, focando na mensagem atemporal e não na forma como ela foi escrita.
Outro ponto é a aparente simplicidade. Wattles apresenta suas ideias como fatos inquestionáveis, o que pode soar dogmático para os mais céticos. Conceitos como a “Substância Informe” não são cientificamente provados e exigem um salto de fé do leitor. Se você é uma pessoa extremamente analítica e precisa de provas concretas para tudo, pode ter dificuldade em absorver a essência do livro. A chave, na minha experiência, foi tratar essa “substância” como uma metáfora para o potencial infinito do universo ou para as oportunidades que nos cercam, em vez de levar ao pé da letra.
- A linguagem é um pouco datada e pode parecer repetitiva em alguns trechos, o que exige um pouco de paciência.
- O livro não oferece ferramentas práticas de gestão financeira, como planilhas ou dicas de investimento. Seu foco é 100% na mentalidade.
- A falta de embasamento científico para alguns conceitos pode ser uma barreira para leitores mais céticos e pragmáticos.
Mesmo com esses pontos, a balança pende muito para o lado positivo. A verdade é que a essência do livro é um poderoso guia para o desenvolvimento pessoal. Ele te força a assumir a responsabilidade pela sua vida, a cultivar uma mentalidade de gratidão e a agir com excelência no presente. As críticas se tornam pequenas quando comparadas à clareza e ao senso de propósito que a leitura proporciona. O fabricante (o autor) promete um método, os compradores confirmam a transformação na mentalidade, e os pontos de atenção são, na verdade, um convite para ler a obra com a mente aberta e adaptar seus ensinamentos à sua própria realidade. É um investimento baixo para um retorno potencialmente imensurável na forma como você vê a si mesmo e ao mundo.
Perguntas frequentes
“A Ciência de Ficar Rico” é um livro sobre religião?
Não diretamente. Embora Wallace D. Wattles utilize termos como “Deus” ou “o Todo” para se referir à “Substância Informe”, a abordagem do livro é mais filosófica e prática do que religiosa. Ele apresenta um sistema de pensamento e ação que pode ser aplicado por pessoas de qualquer crença ou mesmo por quem não tem nenhuma. O foco está nos princípios universais da criação e da mente, e não em dogmas religiosos específicos.
Preciso ter dinheiro ou um negócio para aplicar os ensinamentos do livro?
Absolutamente não. Um dos pontos mais fortes do livro é que seus princípios podem ser aplicados a partir de qualquer ponto de partida. Wattles enfatiza a importância de agir com eficiência e gratidão na sua situação atual, seja você um funcionário, um estudante, um autônomo ou alguém que está começando do zero. A ideia é usar o seu presente como trampolim para o futuro que você deseja.
Qual a diferença entre “A Ciência de Ficar Rico” e “O Segredo”?
“A Ciência de Ficar Rico” é, na verdade, a principal inspiração para “O Segredo”. A grande diferença é que o livro de Wattles dá uma ênfase muito maior na “ação eficiente”. Enquanto “O Segredo” foca bastante na visualização e no sentimento, “A Ciência de Ficar Rico” deixa claro que apenas pensar e sentir não é suficiente. É fundamental agir no “Certo Modo” no seu dia a dia, fazendo o melhor que você pode com os recursos que tem agora. Muitos consideram o livro de Wattles mais completo por unir o poder do pensamento à necessidade da ação prática.
O livro é difícil de ler por ser antigo?
A linguagem é um pouco formal para os padrões de hoje, mas o livro é surpreendentemente fácil de ler. Ele é curto, com capítulos diretos e uma mensagem muito clara. A maioria das edições modernas também conta com traduções que facilitam a compreensão. A estrutura é lógica e repetitiva de propósito, para fixar os conceitos na mente do leitor. Não é uma leitura acadêmica densa, mas sim um manual prático e direto ao ponto.
